Operação especial da Polícia prende criminosos digitais que agiam contra a G7 Comunicação

Por Mariana Monary
17/11/2019


Uma operação policial na tarde deste domingo, 17, em São Paulo, prendeu 3 Hackers que são acusados de agirem contra a G7 Comunicação.
A operação foi autorizada de maneira emergencial pela Justiça, pelo plantão do Tribunal Regional Federal de São Paulo, que é competência de apurar crimes cibernéticos.
A polícia descobriu através de monitoração no final de semana, que os criminosos digitais pretendiam atacar nesta segunda-feira, 18.
Os dados desse ataque não foram divulgados por questões de segurança, destacou a delegada Wanessa Forster, que comanda as investigações.

Além dos criminosos presos, a polícia procura em outras duas cidades, Curitiba e Brasília, outros Hackers que fazem parte do grupo.
Esse grupo persegue Guilherme Kalel, e as empresas parceiras das marcas ligadas ao Jornalista, desde 2016.
São 102 pessoas que tiveram seus nomes identificados das quais 95 foram processadas e condenadas.
Mas, pela lei brasileira, nem uma delas está na prisão.
80 pessoas saíram da cadeia por troca de pena por outras medidas de restrição de liberdade.
E 13 pessoas, saíram da cadeia por causa da queda de prisão pós condenação em Segunda Instância mais recentemente.
Outras duas pessoas morreram na cadeia, apontadas como líderes do bando.

Esse grupo criminoso reúne uma série de pessoas, que tem algo pessoal ou profissional contra Guilherme Kalel.
E para prejudicar na tentativa de acabar com a carreira do Jornalista e suas marcas de Comunicação, vem agindo constantemente.
Como uma praga, quando a polícia identifica e prende um, mais surgem para dar continuidade a perseguição.
Que ultrapassou os limites do digital, e chegou a ser perseguição física.
Algumas das pessoas presas, foram detidas por terem sido contratadas para seguir Guilherme Kalel, quando ele saía de casa.
Essas pessoas, todas, estão na rua novamente.

Desde quinta-feira, 14, a polícia tem concentrado seus esforços em deter novamente esses criminosos digitais.
5 pessoas foram presas, que faziam parte deste grupo de ataque.
Hoje, das 3 pessoas detidas, uma também fazia parte do grupo antigo, e outras duas eram novos membros.
A polícia ainda não conseguiu descobrir, a nova razão dos ataques ou quem estaria orquestrando e executando cada um deles.
Os principais líderes da organização criminosa, Andreas Lifer, Gustavo de Oliveira, e Samuel Lazzier, estão mortos.
Já Helena Bitencourt, está em prisão domiciliar, e não tem contato com o grupo ou com qualquer mecanismo digital.

O Blog das Monarys esteve na delegacia em SP, onde as pessoas foram levadas ao serem detidas hoje.
E acompanhou o depoimento que estas pessoas prestaram a delegada.
Que não tem nada a esclarecer, pois todos negam falar.
Já os detidos quinta-feira, também não quiseram prestar depoimento quando presos, alegando falar somente em Juízo.
Todos os 8, devem ser submetidos a audiência de custódia nesta segunda-feira, onde podem ser liberados ou ter decretada a prisão preventiva.
Dada a alta periculosidade e o vasto material apreendido com eles hoje, a segunda opção é a mais viável de acontecer.
Deixando eles detidos até um eventual novo julgamento dos novos crimes.